De que a Administração Pública é fundamental na conscientização da população quanto ao consumo de água não há dúvidas. Mas a grande pergunta é: como fazer isso?
A Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade de Sorocaba (Uniso) e o Instituto de Pesquisa e Estatística de Sorocaba – IPESO se uniram e aferiram, em pesquisa de campo, os hábitos e comportamento de consumo de água domiciliar em Sorocaba.
A “PESQUISA PARA O PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONSCIENTIZAÇÃO E REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA DOMICILIAR” será apresentada no próximo dia 05 de dezembro, às 9 horas, no auditório do Bloco F, Cidade Universitária, Uniso (Rodovia Raposo Tavares, Km 92,5).
Com os resultados obtidos na pesquisa, a Coordenação da Pós-Graduação Lato Sensu espera levar às instituições públicas e privadas envolvidas com a captação, tratamento e distribuição de água, informações que contribuam para o conhecimento e compreensão das variáveis que envolvem o consumo domiciliar do líquido.
Os resultados serão disponibilizados para o Serviço de Água e Esgoto de Sorocaba (SAAE), para a Prefeitura de Sorocaba e para instituições da Região Metropolitana que tenham interesse por essa temática.
Quem pode participar do evento?
A apresentação da “PESQUISA PARA O PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONSCIENTIZAÇÃO E REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA DOMICILIAR” é aberta a todos os interessados, sejam eles agentes da administração pública direta, indireta ou delegada, acadêmicos, entre outros.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local do evento ou pelo link: https://forms.gle/UGF8Q8tDytbpf4v59
Por que falar sobre conscientização e redução do consumo de água domiciliar?
Disponibilizar água potável é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. A preocupação da ONU com a água já tem história. O organismo estabeleceu nas reuniões do Rio de Janeiro (1992), Dublin (1992), Mar del Plata (1997) e Paris (1998) “o direito de todos a terem acesso à água potável em quantidade suficiente e com qualidade para as necessidades essenciais”.
Relatório da World Resources Institute (WRI), que mapeou 189 países, mostra que o Brasil, como um todo, não está entre os países que sofrerão com a falta de água no futuro, mas que algumas de suas principais cidades já padeceram com os recursos hídricos escassos. Entre os municípios, o relatório aponta São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória e Campinas. Mesmo com 13% de toda a água doce do planeta, o Brasil não está em situação tão confortável, pois a distribuição geográfica do recurso é muito desigual, já que 70% estão na região Amazônica, 15% no Centro-Oeste, 6% nas regiões Sul e Sudeste e 3% no Nordeste.