Um dos principais motivos para se cursar uma pós-graduação é manter a própria carreira. “Aprimorar a carreira e se atualizar é uma obrigação para quem deseja se manter no mercado”, explica Flávio Bressan, professor da pós-graduação da Uniso. “O indivíduo precisa pensar que o trabalho de hoje está preparando-o para o próximo emprego, e nessa perspectiva a pós integra essa preparação”, explica.
1 – Não se torne obsoleto
Dentro de organização interna e mesmo com vistas ao plano de carreira, as empresas oferecem qualificação aos colaboradores, mas o indivíduo não pode se ater apenas a isso para aprimorar a carreira e mesmo alavancar os resultados a serem colhidos.
De acordo dom Bressan, a empresa oferece a qualificação que lhe é necessária, sempre moldando o funcionário dentro de suas perspectivas. Mas isso não significa que o colaborador esteja atualizado para o mercado de trabalho. Ele está atualizado para trabalhar naquela empresa. Em relação ao mercado, pode estar obsoleto. Portanto, ele próprio deve tomar a iniciativa de procurar meios adicionais e diferenciados de se atualizar, um deles é a pós-graduação.
2 – Entre em sintonia com o seu segmento
Pode não parecer, mas mesmo o jargão utilizado em uma área de atuação sofre mudanças repentinas e profundas, o que pode deixar o profissional distante da realidade. Um exemplo curioso dessa mudança de jargão é apontada por Bressan na área de Recursos Humanos. Palavra utilizada pela indústria petroquímica, pipeline está inserida agora em Recursos Humanos. Pipeline é o duto de transporte de petróleo. Mas em Recursos Humanos tornou-se uma expressão cujo significado equivale aos trilhos ou ao encaminhamento da carreira do profissional.
“A velocidade com que as expressões mudam, ou menos como as ferramentas surgem e entram em uso é muito alta. Se o profissional não continuar constantemente em busca de aprendizado regular, vai se distanciar, e sua carreira não estará sintonizada com o mercado”, alinhava Bressan.
3 – Acelere seu processo decisório
“Na pós-graduação a diversidade de estudantes estimula do debate”, diz Flávio Bressan. “São muitas as origens dos estudantes e diferentes a bagagem de conhecimentos e de experiências que cada um traz para o curso, portanto o debate é mais rico. A demonstração de que tudo é relativo vai impactar futuramente na melhora do processo decisório no ambiente de trabalho. Ele será acelerado”, conclui.